Sax Blue (Fernando Néri e Eurico Bivar)
http://www.youtube.com/watch?v=6JkDQvS5XwQ
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Acústica e Movente no Edital Mecenas 2012
Sax Blue (Fernando Néri e Eurico Bivar)
http://www.youtube.com/watch?v=6JkDQvS5XwQ
sexta-feira, 2 de março de 2012
Acústica e Movente com Maurice Durozier
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sexta-feira, 25 de novembro de 2011
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Às mil Maravilhas! - UN
24/10/2011
Há alguns anos conheci pessoalmente a maravilha da Elke. Não o mito, a pessoa. E também o mito. Como separar? Sentada no chão de sua sala, conversando sobre temas diversos, ela gravava, para mim, músicas gregas antigas, e teatrais; eu a escutava e imaginava sua capacidade de transitar entre mundos tão diversos, sua capacidade de causar espantos, de nos conduzir além das ponderações. Só mais tarde soube de seu sol em peixes e lembrei de quando o astrólogo que fez meu mapa astral falou de minha inclinação a enlouquecer no meio da vida devido ao meio do céu em peixes. Ignorâncias astrológicas à parte, só aos poucos fui - e ainda estou - encontrando sentido nessa afirmativa que mais me instiga do que preocupa. Afinal, entre nós, a loucura está mais próxima do encantamento, da capacidade de provocar admiração, do sentido de liberdade, da arte!
24/10/2011
E é assim que, como Tagore, que é arrebatado pela sensibilidade divina ao canto ( "cantar me enlouquece!" ), Elke evoca uma canção - grega - de amor e êxtase: "Agapi mou, agapi mou i nichta tha mas pari/Ta astra que o uranos/To krio to fengari/Ta astra que o uranos/To krio to fengari/Tha sagapo tha zoo mentô tragudi/An magapás tha zis mé ta puliá/An sagapô tha ginume tragoudi/An magapás tha ginome pulia" ( "Meu amor, meu amor, a noite vai nos tocar/Os astros e o céu - O frio da lua/Eu te amarei e viverei com a canção/Você me amará e viverá com os pássaros/Se eu te amar, nós seremos a canção/Se você me amar nós seremos pássaros". Alçamos vôo, então, Elke e eu, no espetáculo cheio de canções Do Sagrado Plugado ao Solvente Profano. É a junção simples de Do Sagrado ao Profano, espetáculo que ela já vem realizando sob a direção de Rubens Curi, e Plugada e Solvente, que concebi e faço direção conjunta com Jorjão Santa Rosa.
Na companhia de Elke tenho experimentado sentidos que me instigam últimamente, como 'sagrado', 'profano', 'plugado', 'solvente', 'acústica', 'movente', entre outros. Um destes momentos especiais foi no set de filmagem de Francisca Carla - filme de Natal Portela que protagonizo e no qual ela faz uma participação especial como a mulher que expulsa de suas terras Francisca, por ser portadora de hanseníase - seguido da ocasião de estréia no Cine Ceará deste ano ( interessante é que Elke é ativista da causa dos hansenianos e viaja pelo Brasil com o MORHAN ). Por aqueles dias, a senhora das Maravilhas me acompanhou amorosamente enquanto eu me tratava de um aneurisma cerebral para o qual fiz um procedimento cirúrgico que me impediu de realizar seu convite para participar de Do Sagrado ao Profano na cidade maravilhosa em julho passado, mas não a impediu de vir participar de outro momento maravilhoso, presenciando o espetáculo Acústica e Movente no Foyer do Theatro José de Alencar, justo quando nos reunimos para uma celebração à vida!
12/06/2011
Cá estamos às voltas com nossa estréia no palco, por ocasião do aniversário de 5 anos do For Rainbow-Festival de Cinema e Cultura da Diversidade Sexual juntando nossas energias, emoções e desejos, a banda cênico-musical com a qual trabalho e o comando de Rubens. Um convite feito por nossa amiga Verônica Guedes, dirigente do festival que homenageia a nossa veada ( em russo Elke é alce ) e que já a trouxe em sua edição de estréia quando eu dividia o cerimonial com o ator Sidney Souto. A presença desta Maravilha entre nós neste momento coincide com a criação da Companhia da Arte, e com ela a Companhia realiza uma de suas atividades inaugurais: É sincronicidade, meu bem!
24/10/2011
Felipe Breier e Marco Leonel Fukuda
Jam estúdio
Há alguns anos conheci pessoalmente a maravilha da Elke. Não o mito, a pessoa. E também o mito. Como separar? Sentada no chão de sua sala, conversando sobre temas diversos, ela gravava, para mim, músicas gregas antigas, e teatrais; eu a escutava e imaginava sua capacidade de transitar entre mundos tão diversos, sua capacidade de causar espantos, de nos conduzir além das ponderações. Só mais tarde soube de seu sol em peixes e lembrei de quando o astrólogo que fez meu mapa astral falou de minha inclinação a enlouquecer no meio da vida devido ao meio do céu em peixes. Ignorâncias astrológicas à parte, só aos poucos fui - e ainda estou - encontrando sentido nessa afirmativa que mais me instiga do que preocupa. Afinal, entre nós, a loucura está mais próxima do encantamento, da capacidade de provocar admiração, do sentido de liberdade, da arte!
24/10/2011
Rubens e Elke
E é assim que, como Tagore, que é arrebatado pela sensibilidade divina ao canto ( "cantar me enlouquece!" ), Elke evoca uma canção - grega - de amor e êxtase: "Agapi mou, agapi mou i nichta tha mas pari/Ta astra que o uranos/To krio to fengari/Ta astra que o uranos/To krio to fengari/Tha sagapo tha zoo mentô tragudi/An magapás tha zis mé ta puliá/An sagapô tha ginume tragoudi/An magapás tha ginome pulia" ( "Meu amor, meu amor, a noite vai nos tocar/Os astros e o céu - O frio da lua/Eu te amarei e viverei com a canção/Você me amará e viverá com os pássaros/Se eu te amar, nós seremos a canção/Se você me amar nós seremos pássaros". Alçamos vôo, então, Elke e eu, no espetáculo cheio de canções Do Sagrado Plugado ao Solvente Profano. É a junção simples de Do Sagrado ao Profano, espetáculo que ela já vem realizando sob a direção de Rubens Curi, e Plugada e Solvente, que concebi e faço direção conjunta com Jorjão Santa Rosa.
Rubens, Elke e Marta
Na companhia de Elke tenho experimentado sentidos que me instigam últimamente, como 'sagrado', 'profano', 'plugado', 'solvente', 'acústica', 'movente', entre outros. Um destes momentos especiais foi no set de filmagem de Francisca Carla - filme de Natal Portela que protagonizo e no qual ela faz uma participação especial como a mulher que expulsa de suas terras Francisca, por ser portadora de hanseníase - seguido da ocasião de estréia no Cine Ceará deste ano ( interessante é que Elke é ativista da causa dos hansenianos e viaja pelo Brasil com o MORHAN ). Por aqueles dias, a senhora das Maravilhas me acompanhou amorosamente enquanto eu me tratava de um aneurisma cerebral para o qual fiz um procedimento cirúrgico que me impediu de realizar seu convite para participar de Do Sagrado ao Profano na cidade maravilhosa em julho passado, mas não a impediu de vir participar de outro momento maravilhoso, presenciando o espetáculo Acústica e Movente no Foyer do Theatro José de Alencar, justo quando nos reunimos para uma celebração à vida!
12/06/2011
Ivan Timbó, Erivan Produtos do Morro, Natasha Faria, Elke Maravilha, Iago, Marco Leonel Fukuda, Soledad Brandão e Marta Aurélia
Dragão do Mar; estréia de Fca Carla
24/10/2011
É sincronicidade, meu bem!
Curi dirigindo
É sincro...
Aquiles às costas de Erivan preparando o estúdio para o primeiro ensaio
É sincro...
É sincro, sincronicidade, meu bem
Aristides Neto e Jefferson Portela
É sincro...
Ivan Timbó
Sincronicidade
Os rappers Seu Robson e Erivan Produtos do Morro
É sincronicidade
Soledad Brandão
É sincro, sincronicidade
Jorjão Santa Rosa, nosso diretor musical
É sincronicidade, meu bem!
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Cultura dos Vínculos
"...cultura dos vínculos.É essa a força que pode contrabalançar a fragmentação de nosso mundo. Tem a ver com a descoberta de relações onde tais relações haviam sido submergidas e perdidas - entre o homem e a sociedade, entre uma raça e outra, entre o microcosmo e o macrocosmo, entre a humanidade e a maquinária, entre o visível e o invisível, entre categorias, linguas, gêneros. O que são essas relações? Somente ações culturais são capazes de explorar e revelar essas verdades vitais" ( Peter Brook, Ponto de Mudança )
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
O Teatro e o Tédio
"O grande princípio que me orienta no trabalho, e ao qual sempre presto a maior atenção, é o tédio. Como um demônio astuto, o tédio pode aparecer no teatro a qualquer momento. Sempre à espreita e voraz, costuma atacar ao menor pretexto, infiltrando-se sorrateiramente numa ação, num gesto ou numa frase. Para enfrentá-lo, temos que acionar a capacidade inata de aborrecimento que todos os seres humanos possuem e usá-la como critério. É impressionante quando digo a mim mesmo, durante um ensaio ou exercício, "Estou chateado, logo deve haver um motivo", fico desesperado para descobrir o porquê. Aí dou uma sacudidela e surge uma nova idéia - que sacode outra pessoa, que me sacode de volta. O tédio, quando aparece, é como um sinal de alarme." ( Peter Brook, A Porta Aberta )
domingo, 9 de outubro de 2011
YUXIN - ALMA
pii, comer
"Torra milho para mim! Xumani falava, eu torrava milho, se eu não fazia buraco, se eu não assentava a panela, se eu não arrodeava a panela com lenha e acendia o fogo, eu não era trabalhadeira, eu arrodeava Xumani de tudo que é qualidade de comida, eu quebrava o milho, fazia mingau, assoprava o fogo por baixo da panela, o caiçuma cozinhava, caiçuma de milho, de amendoim, de mingau de banana chifre de bode, tong, tong, tong... macaxeira mais erva ou mais caldo de mudubim, procurava folhas de ervas, vigiava se mucura queria roubar o peixe seco ali na palha, macaxeira cozida nas suas mesmas folhas, Mulher! Que delícia boa! amanhecença, cantava a juruva, hutu hutu hutu hutu..." ( YUXIN, Ana Miranda )
"Torra milho para mim! Xumani falava, eu torrava milho, se eu não fazia buraco, se eu não assentava a panela, se eu não arrodeava a panela com lenha e acendia o fogo, eu não era trabalhadeira, eu arrodeava Xumani de tudo que é qualidade de comida, eu quebrava o milho, fazia mingau, assoprava o fogo por baixo da panela, o caiçuma cozinhava, caiçuma de milho, de amendoim, de mingau de banana chifre de bode, tong, tong, tong... macaxeira mais erva ou mais caldo de mudubim, procurava folhas de ervas, vigiava se mucura queria roubar o peixe seco ali na palha, macaxeira cozida nas suas mesmas folhas, Mulher! Que delícia boa! amanhecença, cantava a juruva, hutu hutu hutu hutu..." ( YUXIN, Ana Miranda )
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